PV René Carvalier
Ulisses tentou conter Aquiles, mas não conseguiu e assim que pisamos na casa onde fui cumprimentado por Ágata com um abraço, fui literalmente empurrado para perto da linda vista e do declive do barranco de pedras por um Aquiles curioso e nervoso.
— Comece — mandou, encarei os olhos de Aquiles e comecei.
— Eu moro na ilha há algum tempo, depois que Mary se mudou nós começamos a nos esbarrar, por assim dizer e viramos amigos — falei, contendo a palavra namorada que saiu para atendente da loja.
— Você morava na ilha? — perguntou Aquiles, avaliando-me. — Você é o fantasma da ilha, o da lenda. O que aconteceu com meu amigo? Você o matou? — Senti as mãos de Aquiles em minha blusa, e um flash de memória do tempo de pugilista voltou à minha mente, apertei minhas mãos em punho ao redor da minha cintura.
— O barco dele afundou com ele. Ele achava que era só um problema de combustível, veio até a ilha, eu dei um pouco a ele e ele voltou para o barco, quando amanheceu ach