O carro estava em um silêncio sepulcral, Jeff e eu estávamos perdidos em nossos próprios pensamentos, eu podia sentir seu olhar sobre mim tentando me analisar, mas eu sou muito boa em esconder meus sentimentos.
— Morena, relaxa! Meus pais são ótimas pessoas e meu pai você já conheceu no dia da luta, lembra? – Ele tirou uma das mãos do volante e alisou minha coxa.
— Eu sei… É que… – Deixei as palavras suspensas no ar e quando paramos em um sinal vermelho, Jeff olhou para mim.
— Compartilho do mesmo sentimento, somos duas pessoas fodidas, tentando ser “normais".
— Fale por você querido, eu sou uma pessoa normal. – Digo a ele que solta uma gargalhada.
— Você é tudo menos normal, morena.
Chegamos à casa dos pais de Jefferson e eu sentia meu estômago revirar de nervosismo enquanto ele estacionava o carro. Respirei fundo algumas vezes, tentando acalmar meus nervos, e quando saímos do carro, senti a mão de Jeff entrelaçando a minha, oferecendo-me apoio silencioso.
Ao entrar na casa, fomos re