Eliz
Meu corpo tremia inteiro quando ele subiu na cama. Encolhi-me em posição fetal, pois ainda sentia dor. Calendi estava apenas de cueca branca. Lágrimas brotaram em meus olhos. Ele me abraçou por trás.
— Não sofro de coprofagia. Não vou forçar nada, fique tranquila. Só vou resolver o seu problema.
— Hum... — respirei fundo, tentando acalmar meu coração, que parecia querer saltar do peito. — Me... desculpe.
Fiquei quieta, aproveitando o calor que vinha do corpo dele.
— Não se preocupe — disse, com o corpo rígido. Talvez também estivesse desconfortável com a situação.
— Você é um elfo, certo? Então não é parente da Ania. É amigo dela? — perguntei, tentando afastar da mente a sensação dos braços dele ao meu redor.
— Sim. Ela me curou de uma doença, por assim dizer... Desde então, nos tornamos amigos.
Elfos não costumam ficar doentes até onde sei.
Pude sentir a risada se formando em seu peito.
Minha loba observava nossa interação com curiosidade, de orelhas bem em pé