- Aline, eu não sou o seu Dr. Rui.
Mateus tentava afastar as mãos delicadas que o envolviam.
Encostada em suas costas, Aline murmurou roucamente:
- Você é o Mateus... deixa eu te abraçar um pouco...
Como ela poderia se enganar?
Ele era Mateus, o homem que ela amou por seis anos e tentou esquecer por outros seis. Ela não podia estar errada.
O Mateus inesquecível sempre a fazia sofrer, vez após vez.
Há um ditado que diz: se você encontra alguém deslumbrante na juventude, mas não pode ficar com ele, ninguém mais que encontrar depois se compara, e isso pode atrasar sua vida inteira.
Ela estava tão fria, abraçando-o com força em sua consciência turva, buscando mais calor em seu corpo.
Parece que ele não conseguia afastá-la.
Mateus fechou os olhos por um momento e, de repente, virou-se, segurou seu delicado pescoço e a pressionou na cama, deitando-se sobre ela.
Seus olhos profundos e frios a fixavam, perigosos:
- Está frio, é? Aline, você pediu por isso!
Ele segurou um comprimido para febre,