A cama tinha sido levantada, de modo que Alessandro ficasse sentado. Devido ao calor, ele estava descoberto, e vestia o pijama azul do hospital. Sozinho, ele se encontrava desolado. Apesar do sol que invadia o quarto com seus flashes de luz, Alessandro estava em um mundo nublado e choroso, desejando estar morto.
Ele secou as lágrimas na manga da blusa, fungou o nariz e de tudo o que tinha perdido, Verone era quem mais estava fazendo falta, com sua presença imponente e paciência inabalável.
Quando Greco entrou no quarto, foi recebido com um olhar de desprezo. A dor transpassou o seu coração ao ver Alessandro sozinho e desamparado. Ele engoliu em seco e se aproximou da cama.
- Oi.
- Veio pessoalmente ver a minha derrota?
- Não precisava ter sido assim.
Alessandro virou o rosto.
- Vai embora. Eu não consigo nem olhar para você.
Os lábios de Greco tremeram. Seus olhos azuis marejados com as lágrimas não derramadas pousaram sobre o corpo mu