Hazel luta desesperadamente para controlar a respiração, desviando o olhar para o brilho da televisão, como se a luz pudesse protegê-la do olhar penetrante de Hunter. Suas mãos tremem incontrolavelmente enquanto as pousa sobre os joelhos, esfregando-as freneticamente na tentativa de afastar o nervosismo que só aumenta.
— Quer pipoca? — Questiona Hunter, sua voz suave e sedutora, atraindo o olhar dela para o seu colo, onde repousa a tigela.
— Não. — Responde Hazel com pressa, sua voz quase um sussurro trêmulo. Ela recua ligeiramente, mantendo uma postura rígida e tensa, uma clara evidência do desconforto que a consome.
Hunter observa atentamente cada movimento de Hazel, captando cada sutil sinal de nervosismo. Em um gesto calculado, ele coloca a tigela de pipoca no lugar vazio ao seu lado. Então, com uma agilidade surpreendente, puxa Hazel para mais perto, envolvendo-a com seu braço firme sobre os ombros dela.
— O que você está fazendo? — Pergunta, totalmente surpresa, seus olhos refle