Ainda ajoelhada, com as lágrimas deslizando silenciosamente pelo rosto, Hazel sente o peso das emoções misturadas a cada movimento. Seus dedos trêmulos abrem a bolsa, e ela retira cuidadosamente as peças do quebra-cabeça que havia coletado, como se cada uma carregasse um fragmento de uma verdade maior. Ela as organiza com precisão sobre a toalha, uma por uma, até que as dezesseis peças estejam dispostas diante dela. O ambiente ao redor parece suspenso no tempo, carregado de uma expectativa silenciosa, como se o próprio ar esperasse o próximo passo.
Antes de começar a montar, uma dor aguda em suas costas a faz parar. A dor se move, lenta e inesperada, para seu abdômen, trazendo um leve desconforto. Hazel fecha os olhos por um segundo, tentando processar a sensação.
— O que foi, bebezinho? — Murmura, as mãos envolvendo a barriga num gesto instintivo de proteção. Sua expressão se mistura entre a preocupação e o carinho enquanto ela se ajusta, sentando-se com cuidado sobre a toalha. A dor