GEOVANE
Papai e Nikolas deram muitos conselhos, eu sabia que precisava reagir.
O difícil que não tinha nem uma informação dela.
No outro dia voltei na cidade, nada do pessoal do mercado saber dela, parecia um fantasma.
Ninguém conhecia a moça linda de cabelos ruivos.
Fazia três dias que ia na cidade, em horários diferentes.
Naquele dia, ia a estacionar quando vi ela no balcão.
Desci rápido e fui até ela.
Fui muito sem noção, já cheguei espantando a moça:
-Oi! Tudo bem?
Perguntei, já puxando assunto, ela olhou-me nos olhos, pegou a sacola e saiu correndo, assustada outra vez.
— Essa moça, é estranha, parece até que tem medo de gente. — O atendente falou vendo a cena.
— Não fale o que você não sabe.
Eu estava bravo comigo mesmo, olhei para baixo desanimado, e vi uma carteira.
— E a sua? — Perguntei já com o objeto na mão.
— Não, acredito ser da moça.
Abri, tinha um documento com foto. Eleonor, nome lindo, assim como ela.
— Você sabe onde ela mora?
— Ela é vizinha da dona Rosa, ali perto