NICOLAY
Briana saiu do escritório e fiquei a respirar fundo, tentando voltar a calma, ela me deixou em brasa, nem quando era adolescente ficava assim apenas com um abraço.
Preciso controlar-me, ela é encrenca, falando nisso, irei investigar a vida dela.
Logo Lúcio e Paulo chegaram no escritório.
— Você está bem patrão. — Paulo olhou-me estranho, mas quem perguntou foi Lúcio.
— Estou bem. Chamei vocês aqui para falar sobre a festa que teremos hoje. Conversem com a mulherada para lavarem o barracão, vou pedir bebida na cidade. Também alguns seguranças. Matem uma novilha, alguns carneiro e porcos. Fartura para o nosso povo.
— Estamos a comemorar o que mesmo? O seu noivado? — Paulo falou com um sorriso que conheço bem.
Mas, a fala dele fez-me engasgar com a minha própria saliva, noivado. Os dois na minha frente riam como bobos, de onde saiu isso.
— Está louco Paulo, de onde tirou isso?
— Da quantidade de Santo António que tem na fazenda, com o seu nome e o nome da moça amarrado.
-Moça? Qu