Pedir desculpas por toda a minha covardia era o mínimo que eu podia fazer, eu finalmente entendi que eu não era o único que estava sofrendo com toda aquela situação, a Ana também estava, no entanto ela estava se mantendo forte, e eu precisava me manter também.
— Me perdoa Ana.
Ela me abraçou mais forte, e ficou um bom tempo assim até que eu estivesse completamente calmo.
Nós dois nos olhamos, e eu queria contar sobre o pai dela, mas pelo o que entendi, aquele não era o momento pra revelar nada.
— Você consegue entender o quanto isso é perigoso?
— Sim, mas foi a minha família quem começou tudo isso, e eu vou colocar um ponto final.
— O meu avô falou pra resgatar a minha mãe e a Sam?
— Falou, e amanhã mesmo eu farei isso.
— Eu vou com você.
— Não vai não.
Eu me levantei do chão de forma brusca, e ela se levantou logo em seguida e me encarou com aquele olhar desafiador.
— Eu vou sim.
— Por favor, Ana, não é o momento pra teimosia.
— Então eu vou e não se fala mais nisso.
— Olha como está