— Kara, vem... a casa é só nossa...
Desço do carro e, ao subir os primeiros degraus, Andrew me pega no colo e, sorrindo, diz:
— Segundo a tradição, tenho que levar a minha esposa nos braços ao adentrar a nossa casa.
Ele sobe a pequena escada e entra na casa comigo no colo. Não vou negar que achei fofo esse gesto. Andrew tem me surpreendido a cada dia, mostrando um lado carinhoso que eu mal conhecia.
— Como assim, Andrew? A casa é só nossa? E o seu pai?
— Ele ficará em outra casa. É nossa lua de mel, Kara. Acha mesmo que o velho ia querer ouvir os nossos gemidos de prazer? Hahahaha!
— Safado... — Falo entre gargalhadas, dando leves murros em seu peito. Sem demora, ele me ataca, selando nossos lábios com uma urgência que me surpreende. Retribuo o beijo, e suas mãos começam a percorrer meu corpo, fazendo-o aquecer a cada toque, a cada pegada mais forte. Com a falta de ar, separamos nossas bocas, e Andrew, ainda com a testa colada na minha, sorri de lado de um jeito que me deixa completam