Cillian
Um ano depois…
Há horas chovia sem parar. Deixei a faculdade mais cedo e segui para Madison. Entrei em algumas joalherias em busca do anel perfeito. Cristina gostava daquele que foi dado por Amy. Ela era adepta a acessórios mais delicados, sem muita pedraria.
Depois de algumas horas frustrantes, me cansei um pouco. Entrei em uma padaria e comprei um café e croissant. Na saída, um homem enxotava um cãozinho que se tremia de frio junto a parede. O seu pelo encardido estava molhado. Os olhos diziam que ele sentia fome e medo.
— Aí! Qual o seu problema? — perguntei ao homem, usando de um tom um pouco irritado.
— Ele não pode ficar aqui na porta!
— E você não pode bater nele!
— Cães de rua são como ratos. Não gostou? Leva para casa. — Deu-me as costas entrando na padaria.
— Imbecil — resmunguei.
O cachorro não era tão pequeno e já não parecia tão jovem. Era inacreditável que as pessoas passavam alheias a uma vida indefesa que implorava apenas com olhos por socorro ou um po