Uns dez minutos depois, o carro entrou suavemente no quintal.
-Chegamos, Lucas.- Eu disse, abrindo a porta do carro.
Inesperadamente, o homem, bêbado ao ponto de perder a consciência, desabou junto com o movimento da porta.
Eu franzi a testa, sem escolha a não ser suportar a situação e segurá-lo, -Você consegue fazer algum esforço sozinho?
Sem resposta.
Só me restou ligar e acordar Dona, que dormia profundamente, para ajudar a levar Lucas de volta ao seu quarto.
-Senhora, precisa de ajuda?- Dona perguntou.
-Não, pode voltar a dormir.
Eu me senti um pouco mal, já era um incômodo acordá-la, não queria ser mais inconveniente.
Depois que Dona se foi, aguentei o desconforto de ser afetada pelo cheiro de álcool, e me abaixei para ajudar Lucas a tirar os sapatos e a gravata, antes de me preparar para descer as escadas.
Mas, ao me virar, percebi que ele havia segurado minha mão de repente.
Com os olhos fechados, ele murmurou: -Esposa...
Eu realmente não pensei que ele estava me chamando.
Era m