Não era que eu não soubesse da sua frieza e decisão, apenas nunca imaginei que ele aplicaria esse mesmo tratamento comigo. Aquele sentimento azedo atingiu diretamente o topo do meu nariz. Desviei o olhar, forçando as lágrimas de volta para dentro, pensando na situação atual da minha tia. Engoli o meu orgulho, cada palavra carregada de amargura.
- Sr. Franco, um familiar meu está doente e precisamos de um quarto no hospital. Poderia nos ajudar a conseguir um?
Sua expressão congelou instantaneamente, os seus dedos tremiam levemente, a voz rouca perguntou - Como você me chamou?
Apertei as mãos - Sr. Franco, pode fazer isso?
Esse tratamento pareceu irritá-lo. Seu queixo estava tenso, e ele disse friamente - Não é possível.
- Nora...
Rosa bebericava água quente, com uma expressão inocente ela explicou - Desculpe, o Hospital Luz só tem três quartos VIP, a minha mãe ocupa um deles permanentemente, e agora que estou no resguardo pós-parto, Lucas insiste que eu fique aqui. Não confiaria em fica