Chase Harrison
Andei logo atrás da mulher, que, de alguma maneira, estava convencida de que uma merda de saia vulgar e cabelo rosa fosse tudo o que um homem sério como eu desejava no fundo, de sua mente conservadora implorando por libertação.
Porra, eu queria, mas não ela. Definitivamente me enterrar a noite inteira seria um sonho, mas só havia uma boceta com a qual sonhava, e desconfiava de que jamais mudaria.
Ciente de que rebolava de propósito a cada passo, ou que se empinou exageradamente quando abriu a porta, mantive os olhos no topo de sua cabeça. Especificamente na presilha que prendia parte do cabelo colorido.
— Aqui está, senhor. Como ordenou. — As mãos unidas em frente ao corpo eram propositais, embora ela desejasse aparentar o oposto.
Inocência não parecia ser o forte dessa garota, de toda maneira.
— Obrigada, Celie. — Disse.
— É Callie. — Corrigiu-me, como se fosse a porra de um detalhe importante.
Era tão irrelevante quanto a infeliz, caralho.
Não a olhei uma segunda vez