Gustavo Henri
— O que você acha que está fazendo, Gustavo? – Eu levava Kara para dentro do carro que eu havia abandonado no caminho, quando Cassandra veio correndo atrás de mim.
Deixei-a no banco de trás e me virei para olhar nos olhos da minha sogra.
— Como ousa expulsar a Kara da minha casa? – Meu tom de voz fez ela se encolher.
O caminho inteiro de volta para casa, eu havia remoído o que Cassandra havia feito. Eu estava no meu limite.
— Essa casa não é só sua, mas da minha filha também – indeferiu ela, aparentemente certa do que dizia.
Embora meu corpo estivesse tremulo, eu soltei um riso, incrédulo com o que ouvia.
— Ainda que fosse verdade o que a senhora afirma, não dava a você o direito de expulsar a baba da minha filha.
— Por que não confessa de uma vez que ela é sua amante? – Cassandra inclinou o corpo para frente e bateu à porta do passageiro com força, colocando para fora toda a sua indignação – espere ao menos a Bruna acordar para envergonhá-la em público.
Eu nã