Eu fiquei apavorada!
Minha respiração ficou pressa em meus pulmões, assim que Antônia comunicou que o expediente dela havia terminado. Marta já havia ido embora e pelo que parecia eu ficaria sozinha naquela mansão a noite inteira.
— Tem certeza de que não pode ficar, Antônia? – Eu coloquei às duas mãos juntas em frente ao corpo e implorei – só essa noite.
— Eu sinto muito, Kara – eu sei que ela sentiu pena de mim, era possível ver isso na expressão do seu rosto – não está no nosso contrato permanecer na mansão depois do expediente.
Segundos se passaram, enquanto eu olhava para o teto da casa com o olhar perdido, imaginando os inúmeros riscos que eu corria em pernoitar sozinha, com jasmim, naquela casa. Por fim, Antônia disse, com a intenção de me acalmar.
— Não precisa sentir medo, Kara – ela tinha um sorriso no rosto e eu me sentir uma insensata medrosa – você está em um dos condomínios mais seguros da cidade. Nada acontecerá com você.
— Eu nunca estive em um lugar tão grande como es