JOGO SOBRE RIVAIS
JOGO SOBRE RIVAIS
Por: Lorry Lopes
1

" Está linda" Afastou-se olhando para ela, avaliando cada ângulo.O amor entre o homem e uma mulher nem sempre é algo lindo. Normalmente é doloroso, vai te espremer até o último segundo, te causa as mais diversas reações, libera o pior dos gatilhos, te fará chegar ao pior de ti; entretanto, às vezes, lhe mostra uma versão melhorada sua. Sentia-se assim Ketlin, que após passar pelo tormento do amor havia chegado na sua melhor versão.

Seu coração estava acelerado, olhava-se no espelho enquanto sua memória reinava, lembrar do passado não tão distante fazia a mulher ter certeza de sua escolha. Ha-Jun era presidente de uma multinacional, o escolhido para ser seu marido. Ketlin era herdeira de uma empresa tecnológica, eles formavam o casal perfeito…

Enquanto vagava, ela lembrou-se do dia que conheceu o homem. Estava na abertura de uma galeria e ele aproximou-se dela, que de imediato não queria ligações, afinal a imagem de Ha-Jun era péssima: um mulherengo e ainda havia rumores sobre ele fazer parte de uma espécie de máfia, até mesmo ser o chefe, e ela" tão perfeita, tão intocável, tão distante" jamais deixaria sua imagem se vincular àquele homem. Ademais, ele insistiu em acompanhar a mulher, não foi um porquê não?foi como ele a olhou, sorriu e tocou nela. Ketlin tinha certeza que os olhos dele brilharam e que havia segurado em sua mão como se ela fosse uma pérola tão preciosa quanto, foi o clima de romance. Ela não pensou que iria tão longe...

De volta a realidade, estava entre a porta e o salão em que tudo ia acontecer, olhava bem para as portas francesas bordadas com ouro. Era isso, estava prestes a se casar, estava prestes a consumar sua vida até a morte com o seu único e verdadeiro amor. As portas se abriram tão lentamente que fez seu coração bater em compasso com sua respiração. Ao percorrer o cenário um sorriso singelo saiu de seus lábios, ficando cada vez mais forte ao ver as lágrimas nos olhos do amado. Rosas brancas percorriam o longo tapete vermelho; pinturas medievais cintilavam no teto; convidados de todas as formas a observavam; os bancos dourados refletiam o poder daquela união. 

Era poder. "Glamour". Interesse e paixão; a mais ardente e pura paixão. O fogo, a dor. Um passo à frente, suas pernas ficaram fracas, mas ela permaneceu com a pose, ergueu um pouco a cabeça, então notou que seu amado mexia os lábios lentamente, entendeu o que ele estava dizendo: "Concentre-se em mim". Aquilo deu forças para que ela prosseguisse, e a cada passo mais perto, Ketlin visualizava o seu futuro. Pobre e ingênua moça, que acreditava que o casamento seria um feliz para sempre, sendo que ali iniciava o seu inferno pessoal. Quando finalmente chegou ao altar, ela segurou na mão do homem e uma corrente percorreu todo seu corpo, causando-lhe um gélido arrepio. Seria um aviso do seu futuro iminente? Ignorou todas aquelas sensações quando ele lhe tocou, ele aproximou-se de seu ouvido e sussurrou. 

Ela podia sentir a volúpia, o desejo na voz arrastada dele, afinal ele a esperou esse tempo todo, um namoro da forma como ela desejou por anos. Então toda a atenção voltou-se para o juiz, palavras bonitas foram pronunciadas, votos de amor. Pela primeira vez Ketlin sentiu-se parte do mundo de alguém por completo, até o grande, vitorioso e finalmente sim.

A festa decorreu entre todos os convidados ali presentes. Era grandiosa, vários se apresentaram aos noivos: alguns de modo a firmar um novo acordo comercial; outros com a única finalidade de parabenizar.

"Como se sente, senhora Kim? " Ha-Jun questionou pausadamente, provocador, quando finalmente ficaram sozinhos.

Ela olhou para o amado com o coração entre os dedos, suspirou, agora ela carregava o sobrenome do marido, agora ela era Ketlin Kim. Estava hipnotizada pelos olhos escuros e curvos do homem, eram tão profundos e sombrios e faziam com que a mulher desejasse desvendar qualquer segredo; as olheiras por baixo dos olhos davam um tom de monotonia e ainda assim era belo; os lábios rosados causavam sensações inexplicáveis. Sem mais nem menos ele a puxou para si e deslizou as mãos pela cintura dela, os corpos se tocaram, ela no que lhe concerne deslizou os braços pelo pescoço dele, e ele então a movimentou ao som da música clássica.

"O que está fazendo? Temos que cumprimentar os convidados " a loira perguntou, sentindo os músculos bem definidos do amado por baixo do terno. Olhava-o de baixo a cima pela sua diferença de tamanho, era tão pequena perto dele, e aquilo estranhamente lhe dava a sensação de proteção.

"Bom... Eu tenho que dançar com a minha esposa, os convidados podem esperar " girou a mulher e logo a trouxe de volta para si. " Além do mais " ele deslizou um pouco a mão direita para a bunda dela e deu um tapinha rápido ", quero te convencer a deixar a festa e finalmente experimentar tudo o que tenho para te oferecer " abaixou-se para pronunciar isso ao pé do ouvido da mulher, deixou a respiração pesada, e seus lábios frios tocaram a curvatura de seu pescoço.

A respiração do homem percorreu todo o pescoço dela, juntando-se ao arrepio que aquele beijo gelado havia deixado, fazendo-a se inclinar para trás e olhar para ele, que carregava lascividade por ela. Ketlin guardou-se para aquele dia, ao tempo que os dois iam se conhecendo ela aplicou regras, a qual o homem a respeitou o tempo todo, e uma dessas era "nada de sexo até o casamento". Admitia estar nervosa, e Ha-Jun sabia disso. Logo, tudo o que ela fez foi concordar com a cabeça, então ele parou a dança e segurou na mão dela, eles despediram-se dos convidados à medida que se aproximavam da saída. Já em frente ao carro, ele abre a porta para a mesma e subsequente toma o seu lugar.

Enquanto estavam no carro, Ketlin olhava pela janela, talvez estivesse se sentindo em um clipe musical, afinal quem nunca se sentiu assim? Ela permanecia em silêncio adagio, seus olhos demonstravam sua ânsia pelo futuro. O que virá adiante? Prosseguir, era isso? Deixar que aquele vento a leve. Ele havia percebido, ela ficava assim com frequência, porém ele não comentava, por vezes sentia que ela precisava desse sossego. A luz da lua pousava calmamente sobre a estrada, alguns bichos pulavam entre o farol do carro, as mãos pequenas da mulher estavam sobre o vestido. Han-Jun estendeu a mão para tocar em Ketlin, que mal percebeu o movimento do homem, a mão dela estava gélida. Ele parou, respirou fundo e ligou o aquecedor, entreabriu os lábios, olhou de relance para ela.

"Eu quero elevar as altitudes com você. " Ele voltou os olhos para a estrada, ergueu a sobrancelha e um sorriso aberto e ladino surgiu nos lábios do homem.

"Eu quero ir além, quero ver sua alma, seu coração, quero um futuro com você.

Olhou para ele, sua atenção, que antes estava no passado, no medo, tornou-se completamente leviano à medida que via o sorriso dele. Suspirou após o homem trocar de marcha, ele estendeu a mão para tocar a dela, que segurou, observou os dedos do homem e, por impulso, apertou para estalar, ele tentou não mostrar nenhuma reação, olhava para a estrada e quando Ketlin ia estalar mais uma ela resmungou.

"Seus dedos são duros."

"Posso te falar uma coisa? " Não era uma pergunta retórica, porém ele aguardou a concordância da loira. " Doeu, doeu muito " deixou escapar uma risada. " Conquanto, eu não quis demonstrar " soltou a mão dela para balançar a sua no ar, como se aquilo trouxesse algum alívio. " Queria parecer, sabe… " Melhorou a postura, estufando o peito para frente. " Durão, macho alfa " pronunciou brincando, só queria parecer forte e capaz de cuidar dela.

Uma risada escapou dos lábios da mulher, não havia motivo para o homem fingir, não julgaria que ele era menos.

"Desculpa " pronunciou vagarosamente e ainda tentando não rir do homem. Gostava daquilo, o ar de leveza que ele deixou no ar, como a mente dela ficou vazia na presença dele e como se aquelas preocupações tivessem sumido.

Ela não sabia o que era o amor, entretanto, naquele momento, percebeu que era aceitar Ha-Jun, era querer estar perto dele, estar naquilo, além dos motivos, era apenas ser feliz naquele espaço de tempo e lutar para fazer aquilo dar certo. O carro seguia numa noite especiosa.

O local escolhido para a primeira noite após o casamento era uma das propriedades dele, uma casa no meio do nada, bem longe da cidade. As janelas de vidro eram enormes; a propriedade era linda por fora, sutil e arquitetônica no estilo moderno. Eles logo entraram e, com Ketlin em seus braços, entrou pela porta da frente. A sala de entrada é toda em madeira, cada detalhe bem planejado e pensado no tom rústico. Ha-Jun subiu as escadas com ela e a levou para o quarto que era no andar de cima. 

"O que acha de conhecer a casa? " Ele questionou vendo a mulher apertar a barra do vestido branco, deixando a mostra toda a ansiedade dela. Ela nunca foi de falar muito, Ha-Jun teve que aprender a decifrá-la.

"Não é tarde para isso? Já está de noite. " Seus olhos percorreram todo o quarto, a cama de casal enorme bem no meio; as cortinas brancas; a grande janela de vidro aberta trazendo o cheiro ilusório de rosas campestres em um dia de sol; a cômoda com os objetos do homem; fotos dos dois; a porta do closet branco; a luz levemente dourada, tudo dava um ar romântico. Então o homem colocou uma música na pequena caixa de som: "La Vien En Rose " Louis Armstrong."

"Temos luz em casa " comentou Ha-Jun, caçoando, tirando o paletó do terno e a gravata. Então se aproximou dela, deixou as pontas de seus dedos percorrerem seus braços, tentando causar um suave arrepio. " Não precisamos fazer nada hoje, ok? " Sem esperar uma resposta dela, ele continua. " Tudo no seu tempo, sempre.

A dama olhou para ele, convencida de si mesma que deveria fazer algo. "Vamos lá," diz em sua mente -você já viu porno para isso, não deve ser difícil-. Sem mais palavras ela se colocou nas pontas dos pés, e deixou os lábios rosados tocarem nos do homem. 

Os lábios dele eram convidativos, macios e quentes. Ele não reagiu de imediato, apenas segurou o rosto da mulher e aprofundou mais o beijo, que degrau por degrau ficou mais intenso, com mais desejo. Deu alguns passos à frente forçando a mulher andar para trás, então parou o beijo, foi para trás dela. Ansiava por devorar e se aproveitar daquele momento, por poder ver o corpo da mulher que ele tanto esperou. Desceu o zíper do vestido dela, deixando suas costas amostra; permitiu que seus lábios tocassem aquela pele, aquele pequeno resquício, até chegar ao ombro. Ketlin suspirou, uma chama nascia dentro de si. O toque do homem parecia uma eterna tortura. E ele então baixou a alça no lado esquerdo, já o direito ele puxou com a boca, agarrando o fino tecido com o dentes, seus lábios se arrastando por sua pele tão de leve como se fosse sussurrar, sua respiração fazendo leve cócegas em sua pele arrepiada, e ele consentiu que o vestido deslizasse até o chão " e aquela foi a melhor visão de sua vida. A pele branca de Ketlin tinha um contraste perfeito com a renda branca de seu sutiã e calcinha. Ha-Jun se colocou na frente dela, agora segurando a mão de Ketlin e a puxando para si, para deixar o vestido para trás.

"Ha-Jun " ela se pronunciou ansiosa e com medo.

Ver a mulher assim só provocou mais excitação no homem, ao ponto dele não conseguir achar sua sanidade, não achar um ponto para parar. Sentia sua pele ficar cada vez mais quente, e o contraste de sua temperatura corporal com o ambiente só fazia com que ele se sentisse mais ansioso, desejando por sentir o calor dela. Um desejo que só aumentava conforme as temperaturas opostas ficavam mais palpáveis. Ele não estava gostando de sentir suas próprias roupas grudando em seu corpo, então levou a mão da mulher até o primeiro botão de sua camisa.

"Faça isso."

No que lhe refere, Ketlin compreendeu o que deveria fazer. Tentava não tremer ou demonstrar o quanto estava nervosa. O primeiro botão se foi, logo o peito do homem estava a mostra, em seguida o abdômen. Ela tirou a blusa dele sem dificuldade e questionava-se se não havia feito rápido demais. Foi para as calças do homem. Ele a ajudou, as mãos dele cobriram as dela, que desabotoava a peça de roupa, e logo ela estava no chão. Ha-Jun tinha um corpo lindo, magro, porém com músculos, simétrico. O homem mesmo tirou a própria cueca, o rosto da mulher ficando automaticamente vermelho de excitação, dúvida e vergonha, mas sua confiança deixava ela mais calma. Voltou sua atenção para a mulher que parecia que ia se derreter.

"Eu te amo, Ketlin, e isso é tudo o que importa."

Ele falou arrastado, com a finalidade de deixar a mulher mais tranquila. E a beijou de forma avassaladora, quente, enquanto seus dedos ágeis desabotoaram o sutiã dela e o removeu. Seu toque era pesado em seus seios; não ao ponto de machucar, mas o suficiente para Ketlin sentir a quantidade de luxúria que transbordava de Ha-Jun. O suficiente para ela sentir uma onda quente viajar por seu corpo, seguido por arrepios, deixando-a trêmula, com a respiração cada vez mais descompassada. Ele levou a mulher para cama, ainda tinha muito o que aproveitar.

Ela segurou o lençol como se fosse sua tábua de salvação. Estava imóvel, paralisada e tudo o que sabia era que queria chegar ao fim. Ele então desceu beijos molhados tão lentamente que podia ser comparado a um pecado, passando os lábios com uma pressão mínima em seu pescoço, colo, seios, em suas curvas... sem se preocupar que o tempo estivesse passando mesmo chegando cada vez mais perto de seu destino, deixando um rastro de tensão enquanto trilhava aquele caminho perverso. Passou os lábios pelo tecido de renda de sua calcinha, beijando-a por cima. Ketlin não sabia que poderia ser provocada daquela forma, pensou que seria consumida ali mesmo. Aquilo era uma provocação. Abriu um pouco as pernas como se sua curiosidade gritasse por mais. 

Ha-Jun sorriu, um tom vitorioso e orgulhoso tomou conta de si. Ela estava gostando e aquilo era uma bandeira branca para ele continuar. Puxou o elástico da calcinha e soltou, a mulher gemeu; deixou sua mão ir para a cintura dela e apertou, dizendo para si mesmo que devia ter calma, que devia respirar fundo e ir devagar, aproveitar. Ketlin é convidativa e seu corpo se abria para ele cada vez mais, então ele tirou aquela última peça de roupa da mulher. Os dois estavam nus e quentes, e ele roçou seus lábios onde ela mais o queria, fazendo-a estremecer. Desceu sua boca até que ele estivesse consumindo-a, lambendo e atiçando o fogo que ela sentia queimar seu corpo com uma tranquilidade que confundiu Ketlin, os lábios dele se fechando e sua língua fazendo pressão. A mulher tentou fechar as pernas pelo prazer provocado, mas ele as segurou. Ela estava molhada, receptiva, ele tinha que se segurar muito. Queria levá-la ao êxtase, vê-la pedir por aquilo, gritar o nome dele, mas não podia se segurar, não mais. As mãos da mulher agora agarraram os cabelos escuros do homem e desceu até o pescoço dele, arranhando-o. Ele se ergueu, encaixando-se entre as pernas dela; deixou as mãos dela explorar todo seu corpo, cada pedaço; observava a dama, as bochechas rosadas, os olhos cristalinos curiosos.

"Continua " pediu ela, ofegante.

"Tem certeza? Posso não conseguir parar.

Ela apenas balança a cabeça em concordância. A noite que antes era tortuosa se transformou em desejo e prazer. Ele colocou os dois dedos na boca e logo tirou; olhando para ela, passou os mesmos pelos grandes lábios dela com a finalidade de molhar mais, ainda tinha medo de machucá-la. Ketlin parecia se segurar cada vez mais, e ele queria vê-la chegar lá. Moveu, provocando mais prazer nela, que se inclinou para mais perto dele, agarrou as costas do homem. Subsequente, ele pegou a mão dela e trouxe para baixo, até que seus dedos fecharam-se em torno dele.

"Leve-me até você."

Surpresa, a mulher fez o que ele pediu, estremecendo com o pensamento do que vinha logo adiante.

"Tem certeza disso? " Ele questionou, agora apoiando o seu braço ao lado da cabeça dela, que o respondeu com um beijo caloroso e um sussurro de desespero.

"Todo o meu mundo está se abrindo para você agora, nesse momento. " Ela estava excitada e pedia por aquilo, apesar da ansiedade que palpitava em seu coração.

Ele entrou. Devagar, pouco a pouco. Ela soltou um gemido de dor. Ele ficou parado.

"Está tudo bem." Esperou ela se acostumar.

"Eu te amo."

Ela pronunciou devagar, então ele se moveu, para baixo e para cima devagar, em seguida intensificou. Tão apertada, tão aconchegante. Moveu-se freneticamente, enquanto ela pedia por mais. Sexo era bom. Sexo era mais do que bom. Ketlin abriu um pouco mais as pernas para que o homem tivesse facilidade para se mover dentro de si. Ele deu estocadas violentas, até que ela começasse a sentir suas pernas fracas, sua respiração estava rápida, até que ela chegou lá. Teve a sensação de paraíso e todo seu corpo relaxou, tremeu, e Ha-Jun se deliciou com aquela visão. Ele não parou. Continuou. A mão direita dele segurou a esquerda dela e a esquerda segurou a direita. Mais e mais. Ela soltou um gritinho de prazer mais uma vez, estava novamente rendida e desmoronada. Em um mundo de guerra e punições ele era a punição dela. Fechou os punhos até que sentiu o homem desmoronar em cima de si, ele apenas se colocou ao lado dela.

"Foi bom? " Ela perguntou após um curto silêncio.

Ele riu para a mesma, se inclinando para depositar um beijo na testa dela.

"Não é uma categoria de pergunta que se faz em um momento como esse."

"Mesmo assim, estou curiosa " ela rebateu.

Olhando para o alto, o homem finge pensar na situação, o que deixava a mulher cada vez mais ansiosa.

"Foi ótimo, tenho sorte de você ter me aceitado ou teria perdido o melhor sexo da minha vida " proclamou brincando. " Não poderia ser melhor, e acredito que ainda teremos muito tempo para fazer mais. " Deitou, agora passando os braços em volta dela e a puxando para si. " Obrigado. Por tudo. E por ser minha esposa. " Suspirou sentindo o perfume dela, fechando os olhos.

Contra o peito dele, escutava o coração do amado desacelerar gradualmente. Ficou assim, imóvel, sentindo-se amada e desejada, até adormecer.

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