38- respeito.
Ponto de vista de Olivia
Já faz uma semana que recebi a notícia da morte do meu pai. Minha mãe alegou que escondeu de mim porque sabia que eu não conseguiria lidar com a situação, e talvez ela tivesse razão. Mas isso não tornou a traição mais fácil de engolir.
Ela também me disse que os trigêmeos não sabiam da morte do meu pai – que fora o pai deles, o antigo Alfa, quem dera a ordem. E, no fundo do meu coração, eu o odiava. Eu o odiava por condenar meu pai à morte. Como ele poderia ordenar a execução de um homem que fora seu aliado mais próximo? Seu guerreiro mais forte e leal?
Na semana passada, eu me tranquei no meu quarto, me afogando em tristeza, lamentando o homem que tinha sido meu protetor, meu guia, meu pai.
Eu não via as trigêmeas há todo esse tempo. Nem a Anita. E eu estava grata por isso. Mas minha solidão havia chegado ao fim. Hoje, eu tinha que retomar meus deveres como Luna, mesmo que a matilha se recusasse a me ver como tal.
Em pé diante do espelho, vestida com um vesti