Como que levado por um furacão o homem fora levantado ao ar por uma força invisível. O vento soprava com força e o mesmo fora lançado contra uma das paredes do quarto, caindo ao chão em seguida junto de dois quadros e alguns bichinhos de pelúcia da filha.
A porta por onde entrara se fechara numa batida estrondosa.
Do lado de fora do quarto, após ouvir o barulho, Adrian pela primeira vez contrariando as ordens do pai, saíra da sala e correra em meio à escuridão até o corredor para onde dava o quarto da irmã. Chegando à porta, tentara abrir, mas era impossível, estava emperrada e ele não tinha energia para arrombá-la. O garoto gritava querendo saber como estava o pai, mas suas palavras estavam mudas do lado de dentro do aposento.
Antony se ajoelhara no local onde caíra, ainda atordoado, mas consciente. Agora tinha certeza de que havia chega