— Claro que pode entrar. — um leve indício de smile fizera-se presente nos lábios de Michael. — E sente-se, por favor — disse indicando o sofá.
— Obrigado. — Alex agradeceu, caminhando com a ajuda da muleta até o lugar que Michael lhe apontou.
Ele não esperava encontrar Alexander ali, não no momento turbulento e revés pelo qual passava.
Michael sentou em uma poltrona, pois não sentia-se confortável em ter o namorado por perto e não poder tocá-lo. Aquele óbice lhe impedia mesmo que sua vontade fosse outra, fosse abraça-lo e beijá-lo.
Os dois encararam-se por um momento, os olhos sendo movidos apressadamente, com tanta riqueza de emoção por detrás. A tensão era visível entre os dois, cada vez mais plural, contagiante e única.
— Que devo a honra de sua visita? — perguntou Michael, quebrando o clima.
Alexander estreitou os olhos, indo com eles em direção ao piso e unindo as