INDOMÁVEL E SEDUTOR
Antes de ir para o cafezal, Eusébio passou em casa para deixar Alzira mais tranquila.
— Graças a Deus! — ela dizia com a mão no peito.
— Eu não falei para você? Fica calma mulher, vai dar tudo certo! — Eusébio disse indo na direção da porta.
— Agora eu preciso trabalhar, dar uma chegada nos cafezais! — ele disse já montando no seu cavalo.
Alzira o acompanhou até a porta e ficou lá até ele sumir do alcance da sua vista.
Depois ela entrou, mais aliviada e foi cuidar da louça na pia.
Ouviu-se um barulho de um carro chegando. Alzira virou-se para olhar, mas dali não dava para ver. Largou o que estava fazendo e saiu para ver quem era. Saiu secando as mãos no avental, amarrado à cintura.
— Ambrósio! — exclamou assustada.
Ele desceu do carro, subiu os degraus depressa e foi abraçá-la com desespero.
Alzira ficou surpresa, sem reação.
Ela o abraçou, mas não conseguia entender o que acontecia.
— Me perdoe, por favor, me perdoe! — ele falava-lhe apertando em seus bra