A pequena mão de Priscila saiu das roupas de Eduardo, pronta para apagar a luz. Assim que ela fez esse gesto, foi abruptamente abraçada por Eduardo. Surpresa, ela observou o tamanho e a estatura de Eduardo, se sentindo pequena em comparação. Sempre teve a impressão de que, se Eduardo a pressionasse, ela poderia ser esmagada.
O rosto de Eduardo se aproximou do de Priscila. No momento em que seus lábios estavam prestes a se tocar, Priscila virou a cabeça, evitando seu beijo. Eduardo franziu o cenho.
- O que está acontecendo? Você diz que quer fazer amor comigo e ao mesmo tempo me rejeita? - Eduardo perguntou com ironia.
- Podemos ter um filho sem nos beijarmos. - Priscila replicou.
- Então, estamos apenas acasalando?
- É reprodução. - Priscila usou um termo mais agradável.
- Que se dane a reprodução! - Eduardo gritou, furioso. Ele se levantou de cima de Priscila e rugiu:
- Você não gosta do meu irmão? Vá e tenha filhos com ele, afinal, qualquer descendente seria da família Fernandes. Não