- Não, não... - Susana apressadamente balança a cabeça.
- Então me diga, de onde veio esse dinheiro que de repente apareceu na sua conta? - Priscila pressiona.
- Eu, eu... - Susana não consegue explicar.
Priscila não perde tempo com ela e se vira para o juiz, dizendo:
- Meritíssimo, tenho mais uma testemunha para convocar.
- Permitido.
Um homem de cerca de sessenta anos sobe ao tribunal, também intimidado pela severidade da corte, visivelmente ansioso.
Mais perturbada ainda está Susana, que ao ver o homem, fica pálida como um fantasma.
Priscila se aproxima do homem e diz diretamente:
- Aqui é um tribunal, você não precisa ter medo, só precisa responder às perguntas com sinceridade.
- Sim. - O homem rapidamente acena com a cabeça.
- Qual é o seu nome?
- Éder.
- Qual é a sua profissão?
- Copista.
- O que você costuma copiar?
- Pinturas antigas, obras famosas. - Éder responde, e acrescenta. - Também copio alguns manuscritos.
- Você pode nos mostrar um exemplo agora?
Antes que Éder possa r