Júlio decide mais uma vez fazer uma armadilha para pegar o Tenente quando pede para um dos donos do morro do alemão entrar em contato com ele para marcar um encontro próximo ao morro da dona Marta que é vizinho ao morro da farofinha.
O socorro desce a ladeira interminável, com faróis e lanternas apagadas. Silêncio para ouvidos desatentos. O ruído do motor é de carro novo. Com o câmbio em ponto morto, é inaudível até para o cachorro, sempre atento aos movimentos na curva que se aproxima. É prudente frear, reduzir ao mínimo a velocidade E desligar o carro para evitar o latido escandaloso de sempre. Só o rangido do
giro de pneu sobre o paralelepípedo denuncia o avanço lento de quem vai tentar o resgate dos amigos.
O carro ainda se movimenta ladeira abaixo, quando é cercado pelos parceiros que aguardam ansiosos pelo socorro. Os quatro querem entrar no carro ao mesmo tempo. Alguém esqueceu as portas traseiras travadas, e eles perdem segundos eternos para destravá-las.
Correm ao lado, enfia