Nesse exato momento, Ana entrava na cozinha e acabou escutando as palavras ditas por Sara, mas fez-se de desentendida. Entrou na cozinha e viu o olhar espantado de Dona Maria voltado para si.
— S-senhorita Ana? — gaguejou Dona Maria. — P-precisa de algo?
— Não, Dona Maria! Obrigada! Vim apenas fazer um chá — respondeu Ana, com toda a sua doçura direcionada à mais velha, enquanto caminhava na direção da máquina de preparo de café, chá e outras coisas.
Dona Maria olhou na direção de Sara, que estava de um jeito esnobe, lavando os copos e ignorando totalmente a entrada de Ana.
— Eu faço para a senhorita — respondeu Dona Maria, aproximando-se de Ana.
— Não precisa, Dona Maria! Sério! Eu mesma faço. Obrigada!
Bárbara entrou na cozinha no mesmo instante. Sem escutar muito, pôde constatar que algo estava errado ali: Ana estava na cozinha, e Sara a estava esnobando. Isso dava para ver de longe. Bárbara estava começando a perceber o verdadeiro "eu" da jovem Sara.
— Oi, minha querida! Está fazen