— Não sei o que ela tem! Não fiz nada. Acho que a sua amiga bebeu demais, só isso. Estava tentando cuidar dela. — Gustavo andou alguns passos para trás e parou colocando as mãos na cintura.
— Ah, claro! Vou acreditar em você. — Foi irônico, usando de um tom bem irritado. — Essa daqui não, Guto. Já devia saber!
Edgar pegou Barbara nos braços e a levou para o seu carro, colocando-a sentada no banco passageiro da frente.
— Ela está bem? — perguntou a menina com quem ele estava minutos atrás.
— Sim. Foi mal, tenho que levar ela para casa.
— Me liga. — Sorriu para ele e deu uma última olhada para Barbara.
— Claro. — Voltou e fechou a porta.
A garota que ele não recordava o nome se foi. Olhou para trás à procura de Gustavo, queria ter a oportunidade de xingá-lo, mas não o viu mais. Edgar sabia que aquilo não era excesso de cerveja. Já havia visto outras garotas ficarem mal daquele jeito em festas onde o seu amigo de infância estava presente.
Entrou no carro e ligou o motor. Dirigiu de volt