Ariel
Estou de pé no centro do tatame, tentando me concentrar, mas é difícil ignorar a mudança em Alex. Ele estava mais ereto, focado, com uma expressão de serenidade, quase como se estivesse assumindo uma outra versão de si.
Ele se aproxima devagar e começa a demonstrar uma técnica de bloqueio, explicando cada movimento com clareza, me olhando para ter certeza de que estou absorvendo tudo.
Não posso negar, ele é uma perdição com essa expressão séria e essa roupa que destaca cada linha dos músculos dele. Mas foco, Ariel, foco.
Tento reproduzir os movimentos que ele mostrou. Ao me ver praticar, Alex se aproxima e corrige minha postura, colocando suas mãos em pontos estratégicos no meu ombro, minha cintura, para garantir que estou fazendo tudo certo. Ele me guia com um tom de voz baixo, mas firme, e fico grata por ele ser paciente.
— Muito bom, Ariel! — ele diz, me elogiando quando finalmente encerro o treino e me jogo no tatame, ofegante e com os músculos ardendo.
— Sério? — pergunto,