64. SEMPRE EXISTE UM MAS
Cristal ficou em silêncio por um momento, deixando que a ideia se firmasse na sua mente. Era perfeito. Não apenas cumpriria o isolamento de que precisava, mas também sentia um alívio ao pensar que seria um lugar afastado e tranquilo, longe de tudo.
—Uma cabana? —repetiu, quase como se não pudesse acreditar—. Adoraria.
—Então vamos! —decidiu imediatamente Gerónimo, embora um detalhe o travasse por um instante. Olhou para o relógio e depois para Cristal—. Não sei onde poderíamos encontrar roupa para ti a esta hora.
—Não importa —interrompeu ela com um tom prático, sentindo-se um pouco mais segura ao ver a disposição dele em resolver qualquer inconveniente—. Acho que as que o teu irmão comprou são mais que suficientes. Além disso, se precisarmos de algo mais, podemos ir &agra