119. A VERDADE DOS CORAIS

E, no entanto, isso apenas alimenta sua convicção. Se Coral o defende com tanto fervor, deve haver muito mais nessa história do que ele está disposto a admitir.  

—Saia do meio, Coral! —grita, levantando novamente sua arma como se, ao fazer isso, pudesse impor sua autoridade ferida.  

—Não ouse machucar Vicêncio! Ele é meu, papai, ninguém pode tocá-lo! —A voz de Coral, carregada de uma intensidade feroz, eleva-se sobre o eco da ordem de seu pai e rasga o ar como um rugido que silencia todos os presentes.  

Por um momento, a força com que Coral o enfrenta o deixa desconcertado. A intensidade de sua filha o detém, até o admira, mas essa centelha de orgulho se afoga rapidamente sob uma onda de fúria que ameaça sair de controle.  

—O que você quer dizer com isso, Coral?! —ruge Carlos, quase tremendo pela carga
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