Saio do quarto e sigo para a cozinha, onde vejo uma mesa farta posta. Rodolfo está na bancada preparando duas xícaras de café, e o aroma delicioso me atrai como um ímã.
Observo uma caixinha de morangos e sorrio ao perceber que essa situação com o meu vício pelos os morangos, realmente o deixou incomodado.
— Morango?
— Não vou deixar mais a geladeira vazia — responde sorrindo.
— Você é uma graça — comento, divertida.
— Como você está? Ontem tive que chamar o médico. Falando nisso, coma bem para tomar os remédios, não pode tomá-los de estômago vazio.
O olho, surpresa. — Eu passei mal? Não me lembro de nada.
— O médico disse que foi por causa de tudo o que aconteceu. Estou surpreso que hoje você parece estar bem.
— Esses pequenos surtos me acompanham desde pequena, não precisa se preocupar.
— Como não me preocuparia? Você deveria ter me contado sobre isso. Eu teria te impedido de ir naquele lugar — fala firme, demonstrando preocupação.
— Estou com a alma lavada. Aquela mulher está morta