Vejo Halina saindo do banheiro, vestida com calça jeans, botas de cano curto e uma blusa preta de gola alta. Sorrio ao perceber o que ela está tentando esconder com a roupa.
— Poxa, Rodolfo. — Ela se dirige até a penteadeira para fazer um rabo de cavalo, dando-me uma visão clara das marcas que estão se escondendo. — Como saem essas marcas?
Sorrio ainda mais. — Não sei, mas quando saírem, vou fazer de novo.
Ela me fuzila com o olhar e eu rio.
— Se você fizer isso de novo, nunca mais vai tocar em mim.
O tom dela se torna mais sério. — Não seja malvada.
— Na cintura, na barriga e nas coxas tudo bem, mas no pescoço, olha o que estou tendo que usar. — Ela aponta para a blusa, e eu me sinto um pouco culpado pelo calor lá fora.
Me aproximo dela e a abraço por trás. — Então, não vamos sair do quarto. Eu desço, pego algo para comermos e ficamos aqui assistindo TV e namorando.
— Nananinanão.
Faço uma careta, confuso com a palavra. — Que diacho de palavra é essa?
— Eu não vou