— Eu juro, chefe, que não tenho nada a ver com isso! Desde que meu pai morreu, eu nem vejo mais Halina. — Damon está suando, sentado na cadeira, os olhos arregalados, suas mãos tremem enquanto ele implora por misericórdia.
Estamos há horas interrogando ele em um dos quartos do galpão, e o advogado, Fabiano, está no quarto ao lado, aguardando sua vez de ser questionado. Passei o dia inteiro tentando limpar essa bagunça. Mal dormi na noite passada, com a cabeça cheia de pensamentos sobre ela.
Eu sinto falta dela, eu preciso vê-la.
Enquanto Damon continua a se defender, me afasto um pouco, meus pensamentos se voltando para Halina e para o que está acontecendo ao nosso redor. Eu preciso de respostas, e rápido.
— Rodolfo — Alexander me chama com firmeza. — Ele está falando a verdade. Pelas investigações e pelas palavras dele, Damon está fora dessa bagunça.
Eu sei que Damon está limpo. Mas isso não significa que toda essa confusão acabou. Há mais por trás disso, eu sinto.
— Vamos para o ou