Vejo o sol nascer pela varanda do meu quarto. Não consegui pregar o olho a noite toda, e já sequei duas garrafas de uísque, mas meus pensamentos continuam os mesmos.
Ela. Sempre ela.
Passo as mãos pelos meus cabelos, lembrando da noite passada. Assim que cheguei em casa, a vi no jardim pela janela do meu quarto. Já era tarde da noite, o que me fez questionar o motivo dela ter perdido o sono de novo.
O silêncio da madrugada parecia envolver tudo, exceto minha mente inquieta. Me pergunto se o que a manteve acordada de novo, foram os mesmos pensamentos que me atormentam agora. Será que ela também pensa em mim? Será que ela sente a mesma angústia que me consome?
É impossível. Ela não iria se importar com um estranho que conheceu apenas uma noite.
Mesmo assim, a sensação persiste.Talvez eu esteja apenas criando uma narrativa para justificar minha própria obsessão.
Meus pensamentos giram em torno dela, e cada lembrança da noite retrasada é como um eco incessante em minha mente. Ser