Senti tudo girar e se eu não fosse morrer, desmaiar era certo.
— Olhe nos meus olhos, Liah! Você não vai ficar sem ar, não vai morrer... É só uma crise de ansiedade.
— Eu estou sem ar... — falei com dificuldade. — Não sinto minhas mãos... Nem meus pés...
Chain pegou minhas mãos e massageou-as com força, até que eu as sentisse novamente. Depois me abraçou, até que eu tivesse dor, tamanha a intensidade de seu toque.
Percebendo que comecei a reagir, ele me soltou:
— Agora respire bem fundo, encha seus pulmões e solte devagar... — Fez a respiração, esperando que eu repetisse.
Assim o fiz, até que meu coração diminuísse os batimentos e a respiração normalizasse.
— Eu exijo que você vá ao médico e comece a tomar remédios para conter as crises.
— Eu...Vou.
— Não, não vai. Só promete, mas não vai.
— Eu...
— Vou marcar e verificar se você foi. Senão terei que falar com o seu... Pai... — Coçou a cabeça, confuso.
— Acha mesmo que vou olhar para Milano e chamá-lo de pai?
— Por que não? Afinal, el