Ele pensou um pouco antes de responder, deixando meu coração batendo forte e o clima tenso. Em nossas conversas Chain sempre dava entender que tinha tido uma péssima infância ao lado do pai, no entanto se recusava a me falar sobre o que aconteceu. E isso me deixava curiosa e ao mesmo tempo querendo pô-lo no colo e curar todas as suas feridas.
— Não!
A resposta foi seca, mas convincente. Percebi que o peito dele começou a inflar e a respiração acelerar. E talvez não fosse o momento para tirar aquilo do fundo do baú, entre um trajeto para buscar uma criança, numa conversa que certamente começaria e não terminaria.
— Acha que vamos conseguir resgatar Diogo? — perguntei, tirando o foco do passado dele.
— Eu... Espero que sim. Filhos devem ficar junto dos pais, especialmente crianças pequenas como ele.
— Davina é um