Hotel De La Clarck
Meu Futuro com o CEO
No Hospital
Cheguei ao hospital com o coração disparado. Minhas mãos suavam frio, e eu não conseguia controlar a ansiedade que me consumia a cada passo que dava em direção à recepção. Não sabia ao certo o que iria encontrar, mas o medo de reviver a perda do nosso pai, que também sofreu um ataque cardíaco, fazia minha cabeça rodar. Precisava saber onde minha mãe estava.
— Onde fica o quarto de Neide Navarro? — perguntei à recepcionista com a voz trêmula, quase sem conseguir me ouvir.
Ela indicou o caminho, e assim que virei o corredor, avistei Bernardo ao lado de uma máquina de salgadinhos, tentando comprar algo para comer, mas estava claro que ele estava tão abalado quanto eu.
— Irmão! — chamei, e minha voz quebrou ao perceber as lágrimas que começavam a escorrer.
Ele se virou rapidamente, os olhos brilhando com a mesma mistura de emoção e medo que eu sentia. Num instante, estávamos nos abraçando. Eu soluçava em seu ombro, enquanto ele me ape