Abri a porta e logo avistei Jonathan, ele estava secando os cabelos recém molhados, era algo que eu gostava, de vê-lo com o cabelo molhado, agora, eu não sentia nada.
— Onde estava tão cedo?
Suspirei triste e engoli o choro, ainda era difícil para mim olhar-lo.
— Rosa?
— Não é da sua conta.
— Como? — Ele franziu o cenho — O que deu em você?
O olhei seria o silêncio crescente e então ele sorriu.
— Entendi, você está brava comigo porque cheguei tarde ontem. Eu posso explicar, mas depois do café da manhã.
— Você consegue comer de ressaca?
— Com certeza não, mas eu preciso de água.
— Ótimo, beba água e vá embora.
— O que?
— Foi isso que ouvi.
Jonathan ficou mudo, ele me olhou com olhos arregalados.
— Rosa, isso tudo foi porque cheguei tarde ontem…
— Não, isso é por mim. Pegue todas as suas coisas e vá embora, não vou te dar o tempo do café da manhã para pensar nas desculpas que vai arrumar e em como eu sou uma tonta.
— Rosa…
O encarei