Me arrastei pela casa e franzi o cenho, tirei os sapatos perto da escada achando boa a sensação do frio sobre os meus pés, me segurei na barra e caminhei devagar subindo às escadas até o terraço.
Arrastei meus pés sobre o chão gélido deslizando sobre a madeira e quase caí na pequena piscina.
Botei a mão cobrindo a boca chocada e ri de mim mesma, voltei a dançar e me joguei sobre a cadeira reclinável também de madeira.
“Droga, assim eu fico tonta” pensei e me levantei caminhando devagar olhei para o céu.
— Rosa.
A sua voz fez todo um arrepio percorrer pelo meu corpo, meu coração disparou e me virei para ele sem conter o riso.
— O que é engraçado?
— Quer mesmo que eu fale?
Um silêncio pairou entre nós e então ele olhou para a minha mão e botou a garrafa para trás.
— Você está bêbada?
— Não!
— Está sim!
— Eu nem estou bebendo.
Damon me encarou, podia jurar que ele também queria rir.
— Você ia rir — Falei apontando o dedo para ele.
— Não.