Acordei com o barulho do alto falante e o som do piloto avisando que havíamos chegado, afastei o cobertor e dei uma leve sacudida em Damon que acordou resmungando algo, mordi os lábios achando graça, mas evitando de rir e ele me olhou.
— Chegamos?
— Sim, chegamos.
— Até que enfim, se fossemos com o jatinho particular seria mais rápido.
— E por que não viemos nele?
— Edgar está o usando — Disse Damon com desdém pegando as malas.
Pousamos em Belo Horizonte, onde Francisco o administrador da fazenda estava à nossa espera.
Damon era o único que conhecia a aparência dele então, quando ele se aproximou de um homem barbudo que usava um boné e uma camisa de flanela simples eu já sabia que era ele.
Eles se cumprimentaram com um sorriso e aperto de mão, então Damon me apresentou.
— Essa é Rosalina Danzi, ela também tem direito às posses das fazendas, das fábricas e da empresa como nós.
— Eu nunca ouvi falar de você — Disse ele erguendo a mão, com certeza não est