"Não vou deixar você ir a lugar nenhum."
Ela me encara com seus grandes olhos castanhos, tentando me entender. Eu localizo os fósforos próximos com uma pequena lata de aerossol.
"Você começou o fogo, não foi?", pergunto enquanto as chamas se movem de uma árvore carbonizada para a outra.
"Não." Ela murmura, mas sua resposta sai cheia de desespero e tristeza. Como se ela fosse uma criança sendo repreendida pelo leite derramado.
"Sua alma me diz o contrário. As evidências me dizem o contrário."
Ela se vira e começa a rastejar de volta para o fogo, arrastando-se pelo chão da floresta e ignorando cada pedaço de dor que está sentindo.
Prendendo-a no chão, monto em seus quadris enquanto ela solta um soluço.
"Por quê?", pergunto. "Por que você faria isso com a pessoa que te acolheu?"
"O que você quer dizer?" Lágrimas escorrem por seu rosto manchado de fuligem.
"Você queimou a casa de Mallory."
“Eu não...”.
“Eu vi. Você tirou a casa de uma mulher grávida.”
“Não.” Ela choraminga. “Isso não dever