— ELIZABETH —
Glória, minha mãe, estava logo atrás dele, e, ao contrário de meu pai, ela parecia calma, mas seus olhos estavam apertados em uma expressão de irritação, como se estivesse tentando controlar o próprio marido.— Augusto, por favor, calma — ela disse, tentando colocar a mão sobre o braço dele para impedi-lo de fazer algo precipitado. — Não vamos agir por impulso.Eu sabia que minha mãe estava tentando evitar que meu pai fosse longe demais. Glória era sempre a sensata, enquanto meu pai, bem, ele era impulsivo. Ele nunca foi de controlar suas emoções, e quando se tratava de mim, ele se tornava mais possessivo e protetor do que qualquer outra pessoa.— Calma? CALMA?! Como você quer que eu fique CALMO depois do que esse… esse… monstro fez com a minha filha? — Ele gritou, e eu dei um pulo, sentindo o susto me tomar. Meu pai estava furioso, e eu não sabia o que esperar.Minha mãe deu um suspiro profundo, percebendo que não adiantari