CAPÍTULO 6

"Lençóis no chão como um oceano

Construindo a sua fortaleza como uma montanha

Os vizinhos dizem que estamos causando um tumulto

Como uma festa do pijama

Nós não vamos dormir esta noite-te-te

Porque nós temos velas penduradas

Penduradas no teto baixo

Usamos nossos corpos para fazer nossos próprios vídeos

Coloque nossa música que nos faz enlouquecer, faz

Vamos encher nossa banheira com bolhas

Você está me amando tanto que está causando problemas

Se são sete minutos no céu, duplique, triplique

Como uma festa do pijama"

-Slumber party,

Britney Spears

FREIO O CARRO COM força demais, sendo um pouco jogada para frente quando paro na frente da mansão Bennaci, o cinto de segurança me impede de ir de cara com o vidro do carro.

— Chegamos. - Sorrio, relaxando os ombros e saímos do carro, dando a volta no mesmo eu o encontro do outro lado enquanto andamos até a porta. Jogo a chave para um dos seguranças estacionar na garagem.

— Preciso tomar um banho e sair para Sede. - Ele diz enquanto esfrega a mão na testa. Isso mesmo, sinta a ressecada, você merece.

— Quando você estiver com uma cara de quem não passou a noite virando o copo, pode fazer isso. - Aceno para o segurança do lado de fora e entro fechando a porta principal com cuidado para não fazer um estrondo, difícil demais para uma porta tão grande e pesada.

— Vamos...- levo o dedo a boca para pedir silêncio enquanto ando na ponta dos pés pelo hall.

— Bom dia. - Levo um susto ao ver minha tia Safira com a mão na cintura.

Droga!

— Ai, que susto mãe.

— Bom dia....- sorrio sem graça para ela. - Não era tão difícil olhar para Natacha Leone no dia seguinte depois de transar com o filho dela a noite toda.

— Vou dar boa noite também. afinal, nenhum de vocês passou a noite em casa. Aliás, estão chegando juntos. - alterna o olhar entre nós.

— Ah, é porque...- passo a mão no cabelo. - Nós brigamos...e eu ia embora mas o Klaus, o Klaus me convenceu a dar uma chance dele se desculpar porque ele estava se sentindo muito mal pelas coisas horríveis que me disse, então eu...fui dar uma chance. Achei ele no bar, aí nos brigamos e...como eu sou uma mulher de bons princípios, eu relevei ele estar bêbado e aí eu levei ele pra uma clínica de recuperação para álcolatras. Demorou a noite toda para conseguir tira-lo de lá, ele implorou para que eu levasse ele, mesmo que eu dissesse que ele precisava tratar o vício.

— Na verdade, eu não me desculpei porque não errei em nada. Mas sim, a parte do bêbado é verdade, e ela me levou para meu apartamento e me deixou la largado no corredor e saiu. nos encontramos na entrada.

Isso não desfaz a expressão de desconfiança dela. Ele sempre faz isso, desmente minha ótima e engenhosa mentira para uma meia verdade.

— Ele não gosta de admitir as coisas. - Falo entre dentes.

— Eu já disse que não fiz nada, você que fantasia a coisas na sua cabeça maquiavélica.

—Ele é louco. - balanço a mão no ar. - eu vou pro quarto...- aponto para cima lentamente...

Suma antes que a casa caia, Stella! isso é um dos melhores conselhos de Eric Salvatore. Avanço cínco passos até ser congelada pela ordem da minha tia.

—Parados os dois! - Nos encara.

— Esse papo não me convence,. eu sei que vocês estão aprontando e eu descobrir.

— Não tenho nada a esconder. - ergo minhas mãos no ar e saio correndo escada acima, tropeçando em um degrau e soltando um grito junto ao um xingo. — EU TO BEM! - grito de cima.

— Sim, mamãe. Eu estou bem, Klaus também está bem. - Coloco um travesseiro em baixo da minha cabeça, apoiando o celular entre o   e o ombro.

— Ele disse que você voltaria amanhã de tarde e falaria conosco de manhã.

Fofoqueiro!

Mas eu não vou mais, eu tinha brigado com o sapo mas ele já implorou perdão de joelhos. - minto. Não quero que minha mãe ache que eu não tenho dignidade, e ultimamente eu não tenho tido mesmo. Mas sempre vou querer a aprovação da minha mãe, ela é a mulher mais forte que eu conheço e sempre me ensinou as regras de: Não se humilhar por homens, não brigar por homens ou correr atrás deles.... mesmo que eu acho que ela já deve ter feito algumas, ou todas, dessas coisas alguma vez na vida, mas as regras ainda valem...e eu quebrei todas. Menos a de brigar por homem, eu não briguei com a oxigenada por causa dele, mas porque ela é nojenta e não gosto dela. E por isso, não vou perder para ela também.

Imaginamos que fosse isso, eu e seu pai. - Eu sei que ela está sorrindo agora , então também sorrio. — que não tem mais a faculdade para voltarem, pode ficar até seu aniversário, não esqueça disso.

— Ainda faltam três meses, mamãe.

É pouco e passa rápido. Ainda mais para o Klaus, sabemos que ele está aí pela Suzy e se ele quer conquista-la, tem até lá para fazer isso e talvez convence-la a ficar de vez na Sicilia. É por isso que quero que fique, seu irmão é impaciente e se não for tão rápido como ele quer, pode acabar fazendo as coisas da maneira errada. Você sempre cuida dele...- Suspira. —  Ele disse que você se sente sempre na sombra dele, e eu e seu pai nos sentimos culpados por isso, mas neste momento precisamos mesmo que estejam do lado do outro mais do que nunca. E aí ainda estão em treinamento, tem as missões, quando voltarem vão ter que continuar e seu irmão, não só as missões como o treinamento de Don que ele não vai poder escapar, ter a Suzy ao lado talvez o deixe mais flexível para aceitar isso.

— E como eu fico nisso, mãe?

— O que você realmente quer fazer? Nunca nos disse claramente.

— Eu queria ser Don...- Suspiro.

— Seria legal ser a primeira mulher Don da cossa nostra, você já mudou tudo conseguindo o mesmo poder que o Don, e eu queria mudar mais ainda, queria ser a primeira. Mas Klaus é o mais velho...por minutos, e também não é só por isso, nós sabemos que é também porque ele é homem e o conselho reagiria muito melhor a isso, já foi difícil para eles engolirem o seu poder.

— Não quer mais?

Balanço a cabeça em negativo para mim mesma.

— Eu não sei mais o que quero fazer...

Tente descobrir, e quando tiver a certeza, vamos fazer de tudo para conseguir o que quer. Não importa o quão difícil seja.

Eu vou descobrir, mãe. Mas acho que ainda tenho tempo...

O tempo que precisar.

— Eu te amo, você é a melhor mãe do mundo.

— Eu também te amo. - Ela diz carinhosamente, me viro para a porta ao ouvir uma batida.

— Até depois, mãe.

Até, meu amor. - eu desligo a chamada, dizendo um "entre".

— Fez as pazes com o Lorenzo? - Klaus pergunta, encostado na porta.

— Hm, sim. - Jogo uma almofada nele que desvia, fechando a porta atrás de si. — Por que contou a mamãe que eu ia voltar?

— Sei lá, achei que você podia acabar indo mesmo.

— Cuida da sua vida! - Jogo outra.

—  Não. Agora responde porque chegou com ele de manhã?

— Como sabe disso?

— Responde.

— Eu levei ele bêbado para o abatedouro dele, e aí dormimos lá.

— Juntos?! - Sua expressão fica rígida em questão de nanosegundos.

— Não! Que nojo. - Eu balanço a cabeça, franzindo a expressão. É tão difícil mentir pra ele, mas acho que convenci, porque ele assente.

Olho no relógio do meu pulso enquanto sento na cama do sapo com um caderno em mãos e escrevo um bilhete.

Me encontre no seu apartamento hoje às 19;00H, eu disse para o Klaus que ia dormir na casa de um cara, então invente uma boa Desculpa para não desconfiarem.

Te vejo lá.

B

eijos, Stella.

[...]

Ouço a maçaneta da porta girar e corro para a sala, ficando na pose mais sexy que consigo. Quando ele entra e me olha estupefato, eu pisco para ele e bato o chicote enquanto minha outra mão está na cintura.

— Que isso Stella? - Pergunta confuso, olhando para os dois lados.

— Temos que sair do sexo baunilha. - dou de ombros enquanto ele fecha a porta. - Então preparei uma sessão BDSM

— Espera, como entrou aqui? - arqueia a sombrancelha.

— Enquanto você dormia ontem, eu peguei a chave e apertei no sabonete, caso não saiba dá pra fazer uma cópia assim se você levar no chaveiro...- Gesticulo. - E aí eu mostrei a chave na portaria e como eles já me viram aqui, acreditaram quando eu disse que você me pediu para entrar e pegar algo pra você.

— Você é louca. - Constata. — Louca com roupa de látex. - Sorri de lado, seus olhos me examinam dos pés a cabeça, e é bom que ele repare mesmo porque está doendo muito ficar nesse salto enorme.

— Eu comprei no caminho. - estalo o chicote de novo.

Segurando a risada, ele leva a mão á boca.

— Não gostou? - desmonto a expressão Feliz.

— Não é isso... Você está... Divertida. - ri. — Eu não sou muito fã de BDSM.

— Mas agora vai ser tão fã que vai usar uma faixa na cabeça escrito "BDSM".

— Bom, tudo bem. - Dá de ombros.

— Vamos la.

Ando até ele e quase tropeço nos saltoa, colocando a mão em seu peito, o empurro até o quarto, fazendo com que ele ande de costas e fecho a porta com o calcanhar e sigo mais para dentro, jogando seu corpo em cima da cama.

— Eu vou ser seu submisso? - Pergunta, sorrindo quando seu corpo já está no colchão.

— Dessa vez sim. - Eu sempre gostei de BDSM, muitos fetiches me atraem...e eu sou versátil, então eu já fui submissa, e já fui dominadora, mas sou melhor em um papel do que em outro...

— Tá..... - cede.

— Tira a roupa. - Mando, me Levantando. Ele obedece, se livrando de sua camisa e calça, me dando uma bela visão de seus músculos, peitoral e sua ereção enorme...

Foco...

Saco um par de algemas, prendendo seus pulsos acima da cabeça.

— Não se mexe! - aviso.

— Nem se eu quisesse. - Mexe os pulsos desconfortávelmente.

Pego uma vela vermelha que deixei a vista, a ascendo a mesma e começo a pingar algumas gotas da cera que derrete, em seu corpo enquanto ele resmunga.

— Não se mexe! Tem que sentir...- repreendo, dando uma forte chicotada em sua barriga.

— AIII... Ta doendo! Stella.

— Calado! - Fecho a cara, dando mais uma chicotada. - Melhor.... - me afasto indo pegar uma mordaça.

— Assim você não vai reclamar.

Aproximo a mordaça de sua boca enquanto ele balança a cabeça em protesto.

— Quieto! - Coloco na sua boca mesmo assim.

Ele continua a balançar a negativamente com cara feia.

— shiu! - Termino de pingar as gotas de cera enquanto ele se retesa. — Não seja frouxo! São só umas leves queimaduras de primeiro grau! - Bufo, colocando a vela no lugar. - Já sei o que pode ajudar. - Saio do quarto e volto com um copo de gelo. — Eu vi isso em 50 tons de cinza. - Dizer isso é o suficiente para fazer com que ele revire os olhos.

Coloco um cubo de gelo na boca, e deslizo o mesmo de seu pescoço até sua virilha.

— E aí, tá gostando? - Ergo o olhar sem levantar a cabeça, com meu rosto perto de sua ereção. sua cabeça pende

para o lado.

Bufo. Deixando o gelo em sua virilha e subindo em cima dele, tirando a mordaça.

— Ai Stella! ta gelado.

— Por que não está gostando?! - Questiono sem dar atenção ao que ele disse.

— Quer ter uma cena de BDSM? Então lá. - Agilmente ele tira as algemas e com um giro fica em cima de mim. E tudo isso acontece em um piscar de olhos, se isso fosse para me matar, eu com certeza não estaria viva por falta de tempo para reagir.

— Tem que ser mais esperta dominatrix... Agora, vamos brincar. - Ele deixa deixa um tapa em minha coxa, rasgando minha roupa como se fosse um simples pedaço de papel.

— Você vai ganhar, não tem graça! - Sorrio.

— Isso não é uma competição.

— Tudo entre nós é uma competição.

— Está na hora de mudar isso. - Ele pega o copo, colocando um cubo de gelo na boca e toca com o mesmo em meu mamilo exposto, rodeando a aurelo e deixando o bico do meu seio rígido. O contato do gelo com a minha pele quente faz com que ele derreta um pouco ao rodear meu seio, uma leve queimação na área

— Oh...- gemo, arqueando as costas.

Ele repete o mesmo no outro seio.

— Vou usar esse chicote... - Sinto uma ardência na coxa aí sentir o golpe.

— Aí! - Aperto os olhos, abrindo devagar. - Mais forte.

— Safada. - Acerta outra chicotada em minha vagina por cima da calcinha.

Sinto minha intimidade ficar mais uminada e mordo o lábio, empurrando o quadril para ele.

— Eu vou te fuder tão duro que você vai perde os sentidos. - Desta vez a minha calcinha é a vítima, rasgada facilmente.

— Cumpra sua promessas. - O Prendo entre minhas pernas.

— Sem camisinhas hoje, eu quero gozar dentro de você. - Ele me penetra de uma vez, e com uma só investida, seu membro está dentro de mim completamente.

Concordo com a cabeça e fecho os olhos pela sua forte penetrada que vai aumentando em força e velocidade cada vez mais, meus seios balançam junto com a cama e o prazer que se instala na minha intimidade é quase torturante, como se a qualquer momento eu fosse explodir, e toda força que tenho, uso para não atingir o orgasmo e deixar o prazer se estender.

— Vagabunda...minha. vadia, minha. - Ele tortura meu útero com seu membro rígido, pulsando dentro de mim.

— Ah, Lorenzo...- Gemo perto do ápice, cravando as unhas em seu ombro. - Mais ...

— Minha. - Diz, continuando as investidas enquanto segura meu pescoço.

— Hm...- Gemo mais, Balaçando a cabeça em positivo. neste momento eu sou realmente, completamente dele.

Mais algumas investidas é o suficiente para que eu atinja o orgasmo que aos poucos se quebra como uma onda, sinto seu líquido preencher todo meu interior, escorrendo pela minha área quente e molhada. O puxo para um beijo final.

Dias depois...

27/02

— Stella, porque você tem tanta roupa. - Ele pergunta enquanto eu arrasto as três malas de rodinhas para dentro do quarto.

— Eu preciso de todas.

— Pensei que fosse só uma. E, não conversamos sobre a sua roupas aqui e no meu quarto. Já são dois closets. - Constata.

É, não demorou muitos dias para depois que começamos a transar, que eu fizesse uma discreta mudança para seu quarto. Eu durmo lá todas as noites e tem muitas roupas minhas, mas ninguém sabe disso e vamos continuar mantendo assim. Até porque não tem porque contarmos, é só...algo mais prático. Estar no mesmo lugar da pessoa que se transa toda noite...melhor do que ter que ficar andando do meu quarto até o dele.

Será que ele não está gostando? Eu sou ruim? Não sou tão boa quanto a oxigenada?  Ele mudou de ideia?

— É uma reclamação? - Coloco a mão na cintura.

— Só to deixando claro.

— Hm. - Resmungo, chateada.

— O que você tem? A essa hora ja tinha me batido.

— Você não me quer com você? - Meus olhos se enchem de lágrimas a medida que as palavras saem.

— O quê? Eu não disse isso.

— Você quis dizer que estou tomando o seu espaço. - Solto as malas. — Eu vou embora. - Falo saindo do quarto mas volto segundoa depois de parar no meio da sala e dar meia volta, pegando as malas de rodinha.— Não vou deixar minhas roupas aqui pra você vestir suas amantes. - Falo puxando as malas.

—Eu não disse isso.  bruxinha, você não ta legal... - Me puxa para seus braços em um abraço confortante que me faz cair no choro mais ainda.

— Eu quero ir embora. - seco as lágrimas. — Me leva pro aeroporto.

—Você por acaso esta na TPM? - seu fim receoso entrega seu medo da resposta.

— Talvez....- Choro mais.

— Tá. - Fecha os olhos, tombando a cabeça para trás enquanto eu o olho por cima dos cílios, ainda presa em seus braços.  — Vamos sentar. - Me  pega no colo estilo princesa.

— Não! - jogo a cabeça para trás enquanto ele me carrega para a cama.— eu quero ir embora. Eu quero a minha casa...- Me imagino deitada na minha cama, no conforto do meu lar.

—Não, Está tudo bem. - Meu corpo é colocado com cuidado no colchão macio e entre soluços, esfrego meu nariz e  seco as lágrimas.

— Você tem doces?

— Que tal chocolate quente? - sugere.

— Com chocolate em barra e pedaços de amendoim também.

— Ta... vamos comigo. - Enlaça sua mão na minha e puxa meu corpo para frente, me fazendo ficar de pé. — Vai que você foge.

— Você não ia se importar mesmo...

- faço biquinho enquanto sou arrastada quarto afora.

— Do que esta falando? Eu ia chorar dias. - Diz, dramaticamente enquanto entramos na cozinha.

— mentiroso, você me odeia. Eu também te odeio, é a essência da nossa relação...- paro na mesma hora que digo a palavra, e como um avestruz, enfio a cara na primeira coisa a minha frente, nesse caso, a ilha da cozinha.

Odeio o sentimentalismo exacerbado que vem com o período monstrual, não Menstrual, e sim monstrual. É o melhor nome para essa época. E qualquer ser ao meu redor sofre as consequências, é a minha pior fase. É sempre intenso, mudanças de humor bruscas, surtos, choros, raiva, tristeza e fome. Muita fome. E as vezes, muito tesão. Ninguém aguenta.

— É, Stella. você não me deixa esquecer que você me odeia. - Ele se afasta de mim, me deixando ainda com a cara encostada na ilha da cozinha, o mármore gelado na minha bochecha me faz levantar o rosto e apoiar os cotovelos enquanto ele pega os ingredientes no armário.

Ele deixa os ingredientes na bancada da pia, e suspira. Andando lentamente até mim, me pegando no colo e me sentando na ilha.

— Vamos esquecer nosso ódio, tá? - Passo meus braços em volta do seu pescoço e ele permanece no meio das minhas pernas.

— Por enquanto...- o abraço.

— Por quanto tempo você quiser. - diz antes de me beijar carinhosamente

— Vamos fazer seu chocolate quente antes que você me estrangule. - Se afasta em direção a geladeira, tirando uma garrafa de leite.

— Faz rápido. Eu quero logo. - Aponto.

Ele liga o fogo e deixa o leite ferver, se virando para mim.

—Nunca tive que lida com isso.

— Nunca viu uma mulher com TPM na vida?

— Eu já vi, mas nunca tive que lidar.  da minha mãe quem cuida é meu pai,  e quem cuida da Suzy é minha mãe.

— E as suas amantes não tem TPM?

— Eu não cuido de mulheres, eu transo com elas.

— E por que está fazendo isso comigo? - Pergunto com a cabeça baixa, não tenho coragem de fazer essa pergunta olhando diretamente pra ele.

—Eu não sei...

Limpo a garganta.

— Já fez isso com a oxigenada?

— Não, eu nunca passei uma noite inteira com ela. - Ele da de ombros, me fazendo abrir e fechar a boca. E além de tudo ela é mentirosa.

— Ah...- Rio nasalmente. — Ela jura que você é o namorado dela. Eu evitei mencionar ela desde a nossa última briga, não a nossa última briga de uma hora atrás, mas a nossa última briga que envolvia ela....eu sei que eles ainda transam e eu também transei com uns três caras esses dias, então não vou cobrar nada. Ainda sim odeio ela, e odeio mais ainda ela com ele.

—Nunca namorei. - Coloca o chocolate na xícara.

Assinto em concordância.

— Eu também não.

— E nunca quis?

— Não. - balanço a cabeça. — Eu não...não conheci ninguém que me fez ter essa vontade.

— É nem eu, nunca fiz chocolate quente pra uma mulher. - Ele me entrega a xícara e uma barra de chocolate com amendoim e caramelo.

— Deixa eu ver. - Pego a xícara tomando um gole. — Está muito bom...- Sorrio.

—Minha comida só não é mais gostosa que eu. - Sorri, convencido.

— Ou você. - Me olha de cima a baixo.

— Deixa eu provar de novo. - O puxo para um beijo.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo