Quando entrei no casebre, imediatamente senti cheiro de sangue.
Eu olhei ao redor da bagunça que era aquele lugar, com potes e penico espalhados, em busca da origem do cheiro.
Ao ver eu fazer isso, a feiticeira que possuía cabelos escuros e seu rosto estava parcialmente escondido pelo capuz.
—Meu marido acabou de morrer. Ainda não preparei o corpo.
Havia um pesar muito grande em sua expressão e sua voz era baixa e rouca, talvez por isso eu não tenha notado nada de estranho.
Afinal, era apenas uma viúva que acabara de perder o marido.
Eu fui guiada até um túnel subterrâneo, eu segui a mulher pelo caminho estreito até chegar em uma área cavernosa e maior.
No centro havia um corpo imóvel. O corpo de um homem com uma adaga no peito.
Eu olhei para trás e vi as lágrimas descendo pelo rosto da mulher e toda a sua dor.
— Você o matou? — perguntei incrédula.
Ela caiu de joelhos, e chorou alto demais, enquanto dizia:
— Sou a última feiticeira de sete que sabe fazer esse fe