Hardin
– O que você fez com ela? – Juan levou as mãos até a boca e depois as cobriu.
Eu só tinha olhos para a minha Livy, não precisava de um idiota me questionando sobre o que aconteceu. – Livy? Acorda! Livy? – Eu tentava não fazer movimentos muito bruscos, mas quando ela se mexeu, eu me desesperei. – Amor? Amor? – Uma angústia começava a substituir todos os sentimentos ruins que eu sentia. – Livy?
– Fique bem longe dela! – Juan se lançou nas escadas. E aquelas roupas? Ah, elas não importavam.
– Chamem a ambulância! – Eu gritei.
Uma das funcionárias se virou e saiu correndo, em direção a algum telefone fixado na parede da minha sala. – Vou já, senhor!
Juan arrancou as minhas mãos dela. Eu estava tentando me manter o mais paciente que podia. Tinha prometido a Livy que nunca mais tocaria nele. Mas nesse momento não conseguia pensar em nada além de socar a cara dele na escada.
Me levantei e a peguei no colo. – Solta ela, seu idiota. Não sabe que não pode movê-la!
Eu o encar