A visão dela estava embaçada, e Livy Clarke não falava muitas coisas coerentes naquele momento. Eu a encarei, batendo a minha mão contra seu rosto. Era o mais delicado que conseguia, mas Juan ainda me olhava como se eu a estivesse espancando. Tudo bem, eu acho que merecia isso dele.
– Amor? Acorde... Livy? – a cabeça dela estava no meu rosto, e eu sei que ela adoraria estar acordada para ver como a Maive havia se sentado em sua barriga e a sacudido, tentando a todo custo acordar a mãe.
– O que aconteceu? – Os olhos da Livy abriram aos poucos. Seu semblante atordoado. Ela passou as mãos pela testa, afastando os fios insistentes que se espalharam pelo seu rosto lindo.
– Você desmaiou depois da carta. – Juan revelou, agarrando a Maive entre seus braços. Ele tentava acalmar a menina que só queria ficar perto de sua mãe.
– Depois da carta? – Livy tentava resgatar na memória. – Não! – Um grito. – Não! Não! Não! Ele não pode fazer isso. Se ele fizer, eu juro que vou morrer. Não, Hardi