Isabella:

Graças a Deus, tinha sido apenas um susto.

Ainda assim, serviu para acender um grande alerta em minha mente: minha mãe não podia ficar sozinha.

O médico que a atendeu e me deu as informações tinha sido muito enfático nisso. Ela tinha ido até a farmácia sozinha e, na volta, passou mal e desmaiou no meio da rua.

Ela podia perfeitamente ter pedido os remédios por telefone ou até mesmo solicitado a um dos empregados da casa que fosse comprá-los. Mas não seria a minha mãe se fizesse isso.

Aos sessenta e dois anos, ela era muito ativa, odiava ficar parada. Queria fazer exercícios, andar na rua, conversar com pessoas, ver gente...

Essa era a minha mãe.

Só que agora ela tinha descoberto um tumor, iniciado um tratamento com remédios fortes... e precisava ficar de repouso.

Mas e