Zair me puxa para a cama. Eu caio sentada. Seus olhos se avivam nos meus. Leio o dono desses lindos olhos negros. Há uma dureza, poder, além de uma virilidade pura e absoluta.
—Você fala assim pois não sabe o que passei, minimiza a minha dor quando acha que é fácil ter o coração livre como pede.Nunca vi uma confissão tão evidente de dor nos olhos de um homem. Meus músculos se contraem e sinto meu corpo quente. O coração trovejando dentro do meu peito. De repente quero muito beijá-lo. Eu fico de joelhos na cama e seguro seu rosto entre minhas mãos:—Nunca irei te magoar. Acredite! Abra o seu coração. —Digo e repito o verso da música: "Se eu pudesse derreter seu coração, nunca ficaríamos separados..."Eu lhe dou um beijo suavemente na boca. Ele retira a minhas mãos com força excessiva e ab