Chegamos antes de Ulisses no bar. Amarramos os balões azuis nas costas das cadeiras e até mesmo nos copos. O bolo era de prestígio com duas velinhas brancas no topo, uma com o número três e outra com o número um. Pedimos cervejas e uma porção de batata frita.
Conversámos empolgados sempre de olho na entrada do bar esperando Ulisses chegar, ele costumava ser pontual, mas agora eram nove da noite e ele ainda não havia chegado. Eu só poderia ficar até às onze e meia, mas não queria sair sem lhe dar um abraço de feliz aniversário e entregar a ele a minha lembrancinha nada ortodoxa.
— Será que aconteceu alguma coisa? — questionou Paulo segurando o celular no ouvido, ele tentava ligar para Ulisses pela quarta vez e só caía na caixa postal.
— O que a gente faz, hein? —