No Silêncio do bunker, a Esperança Desperta.
"A promessa do amor é a única luz em meio ao desespero"
As horas pareciam se arrastar enquanto ele esperava por notícias de Valentina. O silêncio no quarto, interrompido apenas pelo som do ponteiro do relógio, era sufocante. Ele fechou os olhos novamente, tentando controlar o turbilhão de emoções, mas as imagens de Clara, o rosto dela, a voz suave... tudo estava ali, cada vez mais presente, como uma âncora que o prendia ao seu propósito.
Finalmente, uma nova mensagem de Ana apareceu no celular.
Ana: "Miguel, Henrique já saiu da cidade e está retornando para Brasília. Valentina e os detetives já estão no armazém."
Miguel sentiu o peso da expectativa. Ele se levantou da cadeira de rodas, caminhando pelo quarto enquanto aguardava a próxima atualização. Cada passo parecia ecoar no silêncio, cada segundo uma eternidade.
Após alguns minutos, o telefone tocou. Era Valentina.
— Miguel, estamos aqui no armazém. Não há sinal de Clara, mas encontramos uma área fechada, uma espécie de quarto impr